MUITOS INTELECTUAIS E POUCOS PRODUTORES

 


Espalhar alegria e energia positiva nos nossos sectores de trabalho ou em qualquer lugar que seja, não é fácil, há aqueles dias que acordamos bem partidos, mal-humorados e aí você pensa, tenho de ir aturar pessoas e é minha obrigação espalhar amor por onde passar. Muitos não concordariam com essa afirmação, mas é dever à medida que colocamos a nossa consciência a funcionar.

Podemos não achar relevante, mas às vezes é necessário agradecer até o que é nosso dever como alguém que está servindo aos outros. Quando eu era coordenador dos trabalhos na casa de formação, sempre que imaginasse enfrentar os meus colegas e lhes distribuir o material de trabalho, eu ficava com a alma incomodada, mas ao chegar ao sector, via que era tão simples, porque à medida que sorria para os colegas, que agradecia, mesmo sem necessidade, eles retribuíam com um outro sorriso e o ambiente de trabalho era mais eficaz e alegre que, ia desanimado e voltava renovado.

Quantas vezes nos nossos sectores dificultamos a vida das pessoas, às vezes só porque não nos chamaram pelos nossos títulos. Alguém uma vez dizia: se quiser se dar bem no hospital nunca trate alguém por enfermeiro, mas sempre por médico, porque se chamar um médico, de enfermeiro vai chupar mal. Agora não concordo com essa afirmação, pois convém que todos nos preocupemos com o essencial e não com os títulos. Um médico não pode deixar de ser médico só porque foi chamado de enfermeiro. Muitas vezes nos prendemos às coisas fúteis e deixamos de ser úteis, por isso que temos muitos doutores e intelectuais, mas pouco produzem.

São coisas do meu país. Não se comparam. Não se imitam. São únicas. São insubstituíveis.

 

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