Nos últimos dias que correm a honestidade tem sido um valor sociomoral muito violentado.
Não obstante, fala-se
tanto dela, em contrapartida o
modus vivendi da
sociedade
actual a ignora. Ser honesto é uma virtude que todos deveriam alimentar,
pois ela não se limita
apenas em falar
a verdade, até porque é impossível falar a verdade todas as vezes que nos expressamos, mas ter a
sensibilidade de discernir alguns detalhes de acordo com o contexto, para evitar ferir
a outra pessoa desnecessariamente. O que mais preocupa é que a honestidade é ferida nas diversas esferas humanas:
social,
académica, política,
e até religiosa, entre outras.
Muitos valores vão se
perdendo a
nível social, que acabam interferindo até nas relações
interpessoais,
dentre elas a
honestidade. Nos Mídias, por exemplo, as pessoas procuram transparecer o que realmente não
são, acabam vivendo
em dois mundos opostos o real e o virtual.
Isso descore até aos concursos de emprego, por exemplo, em que o empregador
exige
certas qualidades e o concorrente por sua vez, fere a honestidade para se adequar ao perfil exigido, o que
se reflecte no mau atendimento ou trabalho medíocre nos sectores de trabalho porque realmente os trabalhadores
não possuem as qualidades
patentes no CV.
Na Educação a honestidade é sufocada pelos dois principais sujeitos, a instituição e o próprio estudante. É comum instituições de ensino
apresentar currículos brilhantes, mas que na prática são
medíocres. Os estudantes em seu torno, forjam trabalhos de pesquisas e
entregam sem remorso
mesmo se tratando duma fraude.
Na política, os políticos vêm com os seus discursos que não passam duma flor
retórica, lesando a
honestidade simplesmente
para
atingir
os seus objectivos e
dos partidos
que representam, cientes de que nada daquilo
faz parte das suas
metas.
O incrível é que a
honestidade é ferida
até
na religião, que
é a pessoa moral que deveria
defendê-la com todas as garras, mas os próprios líderes que tanto
falam de honestidade
não
a vivem, não
são honestos com os demais
e para com eles
próprios.
Portanto, a sociedade e a luta
pela sobrevivência
nalgumas situações nos obrigam a
faltar a
honestidade como único caminho de alcançar
os nossos objectivos particulares e colectivos.
2 Comentários
Falou tudo e menos nada, ultimamente a honestidade é mais cara que o diamante, e muito raro encontrar um honesto, talvez encontre um pobre que seja honesto porque não tem nada, bastou conseguir oportunidades já não é honesto
ResponderEliminarEm fim, são tempos dificieis, mas creio que dias melhores virão.
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